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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

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Esse amor que sinto aqui no peito,
já virou melodia de canção erudita.
em minha saudade, melodias e rimas vagabundas, minha querida.
mas sinceras ainda assim
sem o não, ao sacro rompimento.
Esse amor que não cabe em santos e velas,
ressoa como o sino ao badalar da ave-Maria.
Traz seu cheiro em notas musicais,
sua beleza em flor recém colhida.

Créditos; Rebeca Vieira &

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cena um, tomada um. Atenção!

[uma rua qualquer de Paris]

- O que desejas ser para mim, senão o próprio amor bandido? Entrego-te meu coração e todo sentimento que possas compreender. Não vejo motivos para aprisioná-lo na cadeia de minh'alma. Nunca mentiria sobre o que sinto ou pelo que penso da tua existência. Sou tua de qualquer maneira e respeito acredita nisso? Diariamente ao acordar, lá pelas sete e poucas, cuido das suas tão adoráveis orquídeas (aquelas que me presenteou no dia do vosso encontro), tão vivas e perfumadas quê e a cada tato, arrepia-me os pelos mais escondidos. Como devo reagir diante desse grandioso amor? Vamos, diga-me algo!

- Meu silêncio é meu sentimento por ti.